terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Empresário fatura R$ 15 milhões fazendo gelo

Foto de divulgação

MAC Total Ice nasceu da união dos conhecimentos técnicos de um pai e do espírito empreendedor do filho. Há mais de 30 anos, o Seu Antonio Carlos de Luca produzia máquinas de gelo de forma artesanal. Em 2010, Alexandre de Luca, o filho, largou a faculdade de engenharia e resolveu pegar o know-how da família e transformar em uma fábrica, na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo. “Criamos um negócio com cara de indústria mesmo”, afirma Alexandre, 28 anos...


A ideia de produzir as máquinas de gelo surgiu pela grande procura pelo produto. Locais como padarias, hotéis, abatedouros de aves e restaurantes consomem dezenas de quilogramas de gelo diariamente, segundo Alexandre. E ele detalhou sobre setores mais inusitados que utilizam o produto. “Na construção civil, o pessoal precisa de centenas de quilos só para manter a água dos trabalhadores gelada. É lei”, explica.

Hoje, a MAC Total Ice constrói em torno de 60 máquinas por ano e possui uma equipe de 60 funcionários. Cada máquina custa, em média, R$ 175 mil e é capaz de produzir mais de uma tonelada de gelo por dia. A máquina é de fácil manuseio e instalação. O empreendedor precisa somente de energia e água para começar a utilizar o produto.
A empresa oferece duas opções de máquina: uma para gelo em escama, outra para gelo em cubo. Cada uma atende diferentes mercados e eles fornecem orientação para o empreendedor escolher a máquina mais adequada. Clientes com maiores demandas podem encomendar máquinas maiores por até R$ 500 mil. 

Em 2016, a empresa teve faturamento de R$ 15 milhões e pretende crescer 30% neste ano. A ideia é ampliar a presença em mercados internacionais. “Hoje, estamos presentes no Brasil, América Latina e África”, disse o CEO.

Para começar o negócio, Alexandre contou com um amigo da família que comprou a primeira máquina por R$ 100 mil. Com esse capital, a empresa pode começar a funcionar no interior de São Paulo. “Meu pai vivia dizendo que eu estava louco, e ainda diz. Afinal, eu fui pra Indaiatuba sem nada. Zero. Construímos o negócios com suor e até um pouco de sangue”, completa Alexandre.
Fonte: PEGN

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