Empresário fatura R$ 15 milhões fazendo gelo
Foto de divulgação |
MAC Total Ice nasceu da união dos conhecimentos
técnicos de um pai e do espírito empreendedor do filho. Há mais de 30
anos, o Seu Antonio Carlos de Luca produzia máquinas de gelo de forma
artesanal. Em 2010, Alexandre de Luca, o filho, largou a faculdade de
engenharia e resolveu pegar o know-how da família e transformar em uma
fábrica, na cidade de Indaiatuba, interior de São Paulo. “Criamos um
negócio com cara de indústria mesmo”, afirma Alexandre, 28 anos...
A ideia de produzir as máquinas de gelo surgiu pela grande procura
pelo produto. Locais como padarias, hotéis, abatedouros de aves e
restaurantes consomem dezenas de quilogramas de gelo diariamente,
segundo Alexandre. E ele detalhou sobre setores mais inusitados que
utilizam o produto. “Na construção civil, o pessoal precisa de centenas
de quilos só para manter a água dos trabalhadores gelada. É lei”,
explica.
Hoje, a MAC Total Ice constrói em torno de 60 máquinas
por ano e possui uma equipe de 60 funcionários. Cada máquina custa, em
média, R$ 175 mil e é capaz de produzir mais de uma tonelada de gelo por
dia. A máquina é de fácil manuseio e instalação. O empreendedor precisa
somente de energia e água para começar a utilizar o produto.
A empresa oferece duas
opções de máquina: uma para gelo em escama, outra para gelo em cubo.
Cada uma atende diferentes mercados e eles fornecem orientação para o
empreendedor escolher a máquina mais adequada. Clientes com maiores
demandas podem encomendar máquinas maiores por até R$ 500 mil.
Em
2016, a empresa teve faturamento de R$ 15 milhões e pretende crescer
30% neste ano. A ideia é ampliar a presença em mercados internacionais.
“Hoje, estamos presentes no Brasil, América Latina e África”, disse o
CEO.
Para começar o negócio, Alexandre contou com um amigo da família que comprou a primeira máquina por R$ 100 mil. Com esse capital, a empresa pode começar a funcionar no interior de São
Paulo. “Meu pai vivia dizendo que eu estava louco, e ainda diz. Afinal,
eu fui pra Indaiatuba sem nada. Zero. Construímos o negócios com suor e
até um pouco de sangue”, completa Alexandre.
Fonte: PEGN
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