5 relatórios que todo empreendedor deve acompanhar durante a crise
Enfrente a crise com armas simples, mas poderosas: planilhas,
calculadoras, papéis e canetas!
Para cuidar das finanças, não precisamos sofisticar demais.
Podemos ter poucos, mas eficazes relatórios
Foto de divulgação |
Uma empresa precisa
nascer e crescer capitalizada. E, em muitos casos, no início de vida, as
receitas são menores do que as despesas. É o que costumamos falar de empresas
que precisam de capital de giro. Precisam de dinheiro para sustentar a
operação.
Em épocas de crise, além
dessas jovens empresas, muitas outras voltam a vender menos e se tornam,
também, deficitárias.
Uma das possibilidades,
então, passa a ser a procura pelos bancos. Mas, na crise, além do crédito ser
menor e o juro maior, o parcelamento é feito em menos meses. O que ajuda num
primeiro momento, mas não por um período muito longo.
Quando a crise é
prolongada, torna-se constante a busca por recursos financeiros. Para cuidar
das finanças, não precisamos sofisticar demais. Podemos ter poucos, mas
eficazes relatórios que ajudarão na gestão da empresa. Não precisamos mais do
que cinco folhas em cima da mesa. E são elas:
1. Demonstração de
Resultados (DRE) – esse relatório deve ser feito mensalmente, apresentando as
receitas, despesas e resultado do mês.
2. Fluxo de Caixa –
precisamos ter clareza das entradas e saídas de dinheiro que teremos, dia a
dia, nos próximos 60 dias. Isso nos dará a certeza de que poderemos comprar mais
mercadorias e em que prazo e se precisamos antecipar os recebíveis.
3. Planejamento
Orçamentário – uma vez feito, você conseguirá confrontar esse seu planejamento
com o DRE mensal e descobrir se está se saindo melhor ou pior do que o
desejado.
4. Balanço – poder analisar a situação da
empresa, como: tamanho do estoque, títulos a receber (em qual prazo), títulos a
pagar e imobilizado. Alguns índices podem ajudar a mostrar se a empresa tem
recursos financeiros suficientes para cobrir seus compromissos assumidos.
5. Custos e Precificação
– é extremamente importante conhecer os custos dos produtos ou serviços que
você vende. Assim, fica mais fácil definir o preço de venda e saber se você
pode dar um desconto, e de quanto, para conseguir atrair seus clientes ou
concorrer em seu mercado.
Além desses pontos, observe o prazo que você
está pagando seus fornecedores. Ele não deveria ser muito maior do que é o
prazo de estocagem das mercadorias, mais o prazo que estamos concedendo aos
clientes. Se isso estiver acontecendo, você poderá ter problemas de falta de
caixa. E não adianta vender mais. Isso agravará, ainda mais, a situação.
Em crises como essa que estamos vivendo, o
melhor conselho, além do conhecimento sobre o nosso negócio e mercado, é viver
o mais enxuto possível com os gastos fixos. Somente os necessários.
Fonte: PEGN
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