Irmãs fazem sucesso vendendo feijoada em balde de até 10 litros em Manaus
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Foto de divulgação |
A tradicional feijoada ganhou nova apresentação nas mãos das irmãs
Louise Lauschner, 31, e Indianara Lauchsner, 43, em Manaus (AM). O prato
típico brasileiro é vendido em baldes descartáveis de 900 ml (para duas
pessoas), de 1,8 litro (para quatro a cinco pessoas), de 3,6 litros
(para oito a dez pessoas) e de 10 litros (para 25 a 30 pessoas). Os
preços vão de R$ 69,90 a R$ 489,90.
Além da farta feijoada com
pé, rabo, joelho, paio, calabresa, bacon, costelinha e outras carnes de
porco, como pernil e sobrepaleta, acompanha arroz branco, farofa, couve à
mineira, molho de pimenta e laranja. Também é possível pedir à parte
porção de torresmo (R$ 18, 150g) e caipirinha (R$ 20 o litro).
Batizada de Feijoada no Balde, a empresa atua apenas com entregas em
domicílio ou retirada no local. Não há restaurante com salão. Funciona
aos sábados, domingos e feriados, com pronta entrega (o prazo é de até
uma hora) e atende a uma média de 30 pedidos por dia. O faturamento e o
lucro não foram divulgados.
"Nosso principal público são
famílias das classes A, B e C+, muitos moradores de condomínios. Com a
crise, passamos a vender mais, pois as pessoas estão substituindo o
almoço no restaurante por reunir a família e os amigos em casa", declara
Louise Lauschner.
Divulgação e vendas nas redes sociais
Os pedidos são
feitos por telefone, WhatsApp e até por mensagem direta no Facebook e no
Instagram. Também é nas redes sociais que é feita boa parte da
divulgação da empresa.
"Usamos fotos bonitas, do balde ou da
feijoada já servida, para despertar desejo nas pessoas. Fazemos anúncios
segmentados para pessoas que se interessam por comida delivery e também
por regiões", afirma.
Também há feijoada vegana, de lentilha e bovina
Além da feijoada tradicional, também há outras opções: vegana, que leva
feijão preto, carne de soja, salsicha vegetariana, macaxeira, abóbora,
abobrinha e especiarias; a feijoada de lentilha; e a bovina, sem carne
de porco, que inclui ingredientes como charque e mocotó. Elas precisam
ser encomendadas com pelo menos 24 horas de antecedência.
A
empresa foi lançada em novembro de 2014. Louise, que é formada em
relações públicas, pretendia empreender com uma agência de marketing
digital, área em que já possuía experiência profissional, e Indianara
buscava alternativas para salvar o restaurante self-service da família,
que ia mal.
As duas resolveram unir suas competências e apostar
na feijoada no balde, aproveitando os utensílios do restaurante.
Indianara cuida da cozinha e da produção e Louise, do marketing e da
administração da empresa.
Em 2017, as irmãs pretendem mudar o
nome da empresa para "No Balde Comida de Verdade", e passar a vender
também churrasco. "A expressão 'no balde' é muito usada em Manaus para
se referir à fartura, grandes quantidades", diz Louise. Elas já fizeram
testes com outros pratos, como a caldeirada de peixe, mas a saída do
produto não foi tão boa.
Nas redes sociais, é preciso variar a estratégia
Segundo a especialista em marketing digital Camila Porto, é possível
vender qualquer coisa pelo Facebook. "É uma boa ferramenta de marketing
para as pequenas empresas, pois não exige muito investimento e permite
alcançar o público-alvo com eficiência."
Ela diz que o formato inovador da apresentação do produto chama a
atenção, assim como as fotos bonitas postadas nas redes sociais. Porém, o
ideal é diversificar os conteúdos postados. "Variar os formatos, usando
vídeos e gifs por exemplo, mostrar os bastidores, como é preparado,
como é feita a entrega. São formas de não cansar a audiência, já que
eles trabalham basicamente com um único produto", afirma.
Fonte:Larissa Coldibeli UOL
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