segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Irmãs fazem sucesso vendendo feijoada em balde de até 10 litros em Manaus


Foto de divulgação

A tradicional feijoada ganhou nova apresentação nas mãos das irmãs Louise Lauschner, 31, e Indianara Lauchsner, 43, em Manaus (AM). O prato típico brasileiro é vendido em baldes descartáveis de 900 ml (para duas pessoas), de 1,8 litro (para quatro a cinco pessoas), de 3,6 litros (para oito a dez pessoas) e de 10 litros (para 25 a 30 pessoas). Os preços vão de R$ 69,90 a R$ 489,90.

Além da farta feijoada com pé, rabo, joelho, paio, calabresa, bacon, costelinha e outras carnes de porco, como pernil e sobrepaleta, acompanha arroz branco, farofa, couve à mineira, molho de pimenta e laranja. Também é possível pedir à parte porção de torresmo (R$ 18, 150g) e caipirinha (R$ 20 o litro).

Batizada de Feijoada no Balde, a empresa atua apenas com entregas em domicílio ou retirada no local. Não há restaurante com salão. Funciona aos sábados, domingos e feriados, com pronta entrega (o prazo é de até uma hora) e atende a uma média de 30 pedidos por dia. O faturamento e o lucro não foram divulgados.

"Nosso principal público são famílias das classes A, B e C+, muitos moradores de condomínios. Com a crise, passamos a vender mais, pois as pessoas estão substituindo o almoço no restaurante por reunir a família e os amigos em casa", declara Louise Lauschner.

Divulgação e vendas nas redes sociais

Os pedidos são feitos por telefone, WhatsApp e até por mensagem direta no Facebook e no Instagram. Também é nas redes sociais que é feita boa parte da divulgação da empresa.
"Usamos fotos bonitas, do balde ou da feijoada já servida, para despertar desejo nas pessoas. Fazemos anúncios segmentados para pessoas que se interessam por comida delivery e também por regiões", afirma.

Também há feijoada vegana, de lentilha e bovina

Além da feijoada tradicional, também há outras opções: vegana, que leva feijão preto, carne de soja, salsicha vegetariana, macaxeira, abóbora, abobrinha e especiarias; a feijoada de lentilha; e a bovina, sem carne de porco, que inclui ingredientes como charque e mocotó. Elas precisam ser encomendadas com pelo menos 24 horas de antecedência.

A empresa foi lançada em novembro de 2014. Louise, que é formada em relações públicas, pretendia empreender com uma agência de marketing digital, área em que já possuía experiência profissional, e Indianara buscava alternativas para salvar o restaurante self-service da família, que ia mal.

As duas resolveram unir suas competências e apostar na feijoada no balde, aproveitando os utensílios do restaurante. Indianara cuida da cozinha e da produção e Louise, do marketing e da administração da empresa.

Em 2017, as irmãs pretendem mudar o nome da empresa para "No Balde Comida de Verdade", e passar a vender também churrasco. "A expressão 'no balde' é muito usada em Manaus para se referir à fartura, grandes quantidades", diz Louise. Elas já fizeram testes com outros pratos, como a caldeirada de peixe, mas a saída do produto não foi tão boa.

Nas redes sociais, é preciso variar a estratégia

Segundo a especialista em marketing digital Camila Porto, é possível vender qualquer coisa pelo Facebook. "É uma boa ferramenta de marketing para as pequenas empresas, pois não exige muito investimento e permite alcançar o público-alvo com eficiência."

Ela diz que o formato inovador da apresentação do produto chama a atenção, assim como as fotos bonitas postadas nas redes sociais. Porém, o ideal é diversificar os conteúdos postados. "Variar os formatos, usando vídeos e gifs por exemplo, mostrar os bastidores, como é preparado, como é feita a entrega. São formas de não cansar a audiência, já que eles trabalham basicamente com um único produto", afirma.

Fonte:Larissa Coldibeli UOL

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