O que acontece com seu corpo no avião?
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Pressurização e ambiente seco causam uma série de reações no organismo, saiba quais e como evitar...
As companhias consagradas valorizam e sofisticam ao máximo suas classes
mais nobres, ou seja, todas aquelas que fogem da econômica mais simples.
No entanto, todos os passageiros, independentemente de seu status a
bordo, são sujeitos às mesmas condições de pressão, temperatura, grau
de umidade etc. Mas como esses fatores se manifestam em nosso corpo?
Confira a resposta abaixo:
Nariz
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Em terra firme, o grau de umidade é geralmente maior do que 30%. A
bordo, porém, ele baixa para próximo aos 20%. Esta atmosfera desértica
tende a secar as mucosas do nariz e garganta expondo o corpo a
infecções. As mucosas têm papel chave em nosso sistema imunológico:
basicamente, servem de barreiras aos micróbios que poderiam penetrar no
organismo. Como as vias de acesso estão secas, os vírus podem ter um
indesejado caminho livre.
Solução: Beber bastante água para umedecer as mucosas
Ouvidos
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Nunca se perguntou de onde vem estes estalos e outros ruídos pouco
confortáveis durante a decolagem e o pouso de um avião? A origem está no
tubo de Eustáquio (o canal que liga seus ouvidos à cavidade nasal e à
garganta), que é responsável pelo controle da pressão em seus tímpanos.
Quando ela varia rapidamente como em um avião, pode ser difícil a
estrutura se ajustar à mudança, o que pode causar certo desconforto e
mesmo uma dor passageira de ouvido ou cabeça.
A sensação no ouvido pode tornar-se perigosa se o passageiro estiver
resfriado, pois quando existe uma infecção, o tubo de Eustáquio incha e
não consegue abrir o suficiente para equalizar a pressão. Em casos
extremos, pode ocorrer o rompimento do tímpano, causando problemas
ainda mais sérios.
Solução: Uma boa maneira de
abrir caminho para os ouvidos é, mais uma vez, tomar muita água para
manter úmidas as mucosas, isto porque o ato natural de engolir a água
utiliza o mesmo mecanismo muscular envolvido na abertura do tubo.
Língua
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Se aquela barra de cereal não tiver o mesmo sabor agradável daquelas
consumidas diariamente é porque voar pode amortecer as papilas da
língua. A redução do grau de umidade a bordo seca a nasofaringe (a
câmara que vai das narinas ao bulbo olfativo) e compromete o olfato e,
consequentemente, seu paladar. O efeito é semelhante ao de se alimentar
tampando o nariz.
Solução: Manter o corpo hidratado.
Dentes
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Se você tiver uma cárie no dente fique longe de um avião. A
pressurização e a despressurização podem causar uma forte dor de dente.
Uma área cariada pode ter uma camada infecciosa em sua raiz, que por sua
vez pode expandir com a mudança de pressão, causando o incômodo.
Pele
Este ar seco a bordo, sobre o qual falamos, pode maltratar também a
sua pele. A água contida na camada exterior evapora para o ar ambiente e
pode agravar as condições de quem já tem infecções na pele. O primeiro
sinal de alarme é uma coceira leve.
Solução: Embarque munido de
uma boa quantidade de pomada ou creme umectante, preferencialmente
aqueles que possuem filtro solar na composição, já que as janelas do
avião não evitam a infiltração de raios ultravioletas. E, novamente,
mantenha o corpo hidratado.
Intestinos
Quando voamos, a pressão atmosférica na cabine baixa em relação a do
nível do mar. Como decorrência, qualquer ar contido em seu estômago e
intestino vai expandir para normalizar a pressão, acarretando
desconforto e gases. A situação se agrava com lanches, refrigerantes
gaseificados e frituras consumidas às pressas. Uma boa ideia é evitar
tais alimentos no aeroporto e durante o voo.
Pernas
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Espremido durante horas em uma poltrona minúscula, sem espaço para as
pernas e em uma atmosfera de ar rarefeito, seu corpo pode reagir com o
inchaço dos membros inferiores à medida que os fluídos se acumulam nessa
região. Para a maioria dos passageiros o fenômeno só se manifesta na
dificuldade de calçar os sapatos na chegada ao destino. Para os mais
sensíveis, porém, existe o perigo de uma irritação de pele ou mesmo uma
dermatite.
Além disso, o pior é a possibilidade da formação de coágulos de
sangue conhecidos por Trombose Venosa Profunda. Embora possa afetar
qualquer um de nós, possuem mais riscos os fumantes ou aqueles com
histórico familiar de predisposição à hipercoagulabilidade e a
tromboses.
Solução: Passeie no corredor da cabine e movimente as pernas quando sentado. Beber bastante água também evita o espessamento do sangue.
Fonte:UOL
Fonte:UOL
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