Abriu quitanda grávida e desempregada; hoje fatura R$ 36 mi com franquia

Franquia goiana de comida caseira começou como quitanda
Em
1979, grávida e desempregada, Maria Cristina Craveiro Campos, junto com
o marido também desempregado, abriu a Quitandinha Goiana, em Goiânia; a
empresa cresceu, mudou de produto e de nome e hoje o QG Jeitinho
Caseiro é uma rede de restaurantes com 28 unidades no Centro-Oeste e
Norte, que faturou R$ 36 milhões em 2016...
... - Veja mais em
https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2017/03/23/abriu-quitanda-gravida-e-desempregada-hoje-fatura-r-36-mi-com-franquia.htm#fotoNav=1?cmpid=copiaecola
Quando começou a vida no mundo empresarial, aos 22 anos, a
assistente social Maria Cristina Craveiro Campos, hoje com 60, enfrentou
seu maior desafio: estava grávida e desempregada. O marido também
estava sem trabalho. Eles resolveram arriscar e abrir um pequeno negócio
com todas suas economias, a Quitandinha Goiana, em Goiânia. Isso foi em
1979. De lá para cá, ela mudou de produto, diversificou o cardápio e
lançou franquias. Possui 28 restaurantes e faturou R$ 36 milhões em
2016.
Diferentemente das quitandas de São Paulo, conhecidas por
vender frutas e verduras, as quitandinhas em Goiás se caracterizam pela
venda de salgados e grãos e biscoitos a granel. O negócio deu certo e,
com a chegada do primeiro shopping a Goiânia, em 1981, o casal decidiu
ampliar sua atuação. O shopping, porém, já tinha fechado contrato com
uma quitanda e ofereceu ao casal um ponto para a venda de pastéis.
Inaugurou pastelaria em 18 dias
"Viajei para São Paulo para conhecer o funcionamento de uma pastelaria,
peguei receitas com um famoso pasteleiro goiano, e meu marido, que é
engenheiro, elaborou o projeto da loja, que foi inaugurada em apenas 18
dias com o nome QG Pastéis, uma abreviação do original", diz ela.
Contaram com o apoio financeiro de uma parente na época, e o sucesso
veio rápido. Filas se formavam e era difícil atender a todos, tanto que
vendiam pasteis de um sabor por vez: uma hora só saía pastel de queijo
e, quando acabava, passavam a fritar o de carne.
Ampliou o cardápio para vender mais e vai lançar nova marca
Com a chegada de outros shoppings à região nos anos seguintes, o
negócio foi crescendo. O casal chegou a ter seis lojas próprias, até
outra virada, em 2000: incluíram no cardápio opções de refeições com
carnes grelhadas e sanduíches, adotando o nome QG Jeitinho Caseiro. "As
pessoas preferem comer comida nas refeições, perdíamos vendas por só
oferecer pastéis", diz a empresária.
Com a entrada dos filhos na
administração da empresa, em 2006, surgiu o projeto de franquias, e o
crescimento acelerou-se. Hoje, são 28 unidades, todas na região
Centro-Oeste, exceto uma no Norte, em Palmas (TO), instaladas
principalmente em shoppings, hipermercados e galerias com grande fluxo
de pessoas. Confira abaixo os dados da franquia, fornecidos pela
empresa:
- Investimento inicial a partir de R$ 450 mil
- Faturamento médio mensal: R$ 110 mil
- Lucro médio mensal: 12% (R$ 13,2 mil)
- Retorno do investimento a partir de 36 meses
A rede pretende abrir mais cinco unidades em 2017 e chegar a um
faturamento de R$ 40,5 milhões. Além disso, planejam o lançamento de uma
nova marca focada no público jovem que vai montar lanches e pastéis com
os ingredientes escolhidos pelos clientes.
Nova marca pode ser esforço desnecessário, diz consultor
Para o consultor especializado em franquias Luis Stockler, da
BaStockler, ampliar o mix de produtos foi uma estratégia inteligente,
que ajuda em momentos de crise, como o atual. "Com um cardápio variado, é
possível montar combos atraentes para o consumidor, que ajudam a elevar
o gasto médio e a margem de lucro sem ter que aumentar preços."
A expansão focada em uma só região é outro acerto. "Assim eles
conseguem ganhar escala onde a marca já é forte, facilita a logística e o
suporte", diz.
A ressalva, porém, é sobre o lançamento de uma
nova marca. "Eles já possuem um cardápio diversificado, poderiam ampliar
o eixo de atuação da primeira marca em vez de lançar uma nova, que pode
ser um desperdício de energia."
Quando começou a vida
no mundo empresarial, aos 22 anos, a assistente social Maria Cristina
Craveiro Campos, hoje com 60, enfrentou seu maior desafio: estava
grávida e desempregada. O marido também estava sem trabalho. Eles
resolv... - Veja mais em
https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2017/03/23/abriu-quitanda-gravida-e-desempregada-hoje-fatura-r-36-mi-com-franquia.htm?cmpid=copiaecola
Quando começou a vida
no mundo empresarial, aos 22 anos, a assistente social Maria Cristina
Craveiro Campos, hoje com 60, enfrentou seu maior desafio: estava
grávida e desempregada. O marido também estava sem trabalho. Eles
resolv... - Veja mais em
https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2017/03/23/abriu-quitanda-gravida-e-desempregada-hoje-fatura-r-36-mi-com-franquia.htm?cmpid=copiaecola
Quando começou a vida
no mundo empresarial, aos 22 anos, a assistente social Maria Cristina
Craveiro Campos, hoje com 60, enfrentou seu maior desafio: estava
grávida e desempregada. O marido também estava sem trabalho. Eles
resolv... - Veja mais em
https://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2017/03/23/abriu-quitanda-gravida-e-desempregada-hoje-fatura-r-36-mi-com-franquia.htm?cmpid=copiaecola
Comentários