Número de casos de intolerância religiosa aumenta 300% na Bahia
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Foto de divulgação |
Em 2015 foram registrados 13 casos, enquanto em 2016 já são 56.
Órgão diz que casos resultaram em inquéritos policiais, denúncias e acordos...
O número de casos de intolerância religiosa registrados em 2016 na
Bahia pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Discriminação
(GEDHDIS), do Ministério Público Estadual (MPE-BA), aumentou 300% em
relação ao ano anterior. Em nota, o MPE-BA informou que foram computados
13 casos em 2015, enquanto neste ano já foram registrados 56 casos.
Ainda segundo o Ministério Público, os casos registrados resultaram em
instauração de inquéritos policiais, denúncias, recomendações e acordos
entre as partes envolvidas.
Por conta do Novembro Negro, mês do Dia Nacional da Consciência Negra,
celebrado no último domingo (20), o MPE-BA informou que expediu aos
promotores de Justiça e às instituições públicas e privadas, uma nota
técnica orientando sobre a imposição de limites sonoros durante cultos e
liturgias de religiões de matriz africana.
Segundo a promotora de Justiça Lívia Santana Vaz, que coordena o Grupo
de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à
Discriminação (GEDHDIS), a finalidade é impedir que pessoas ou grupos
utilizem o arcabouço legal de combate à poluição sonora para praticar
atos de intolerância religiosa.
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