Mulheres têm salário médio quase R$ 500 menor que o dos homens, diz IBGE
Foto de divulgação |
Os homens inseridos no mercado de trabalho brasileiro têm salários na
média de R$ 2.012, valor R$ 490 superior ao recebido pelas mulheres
empregadas, que ganham, em média, R$ 1.522. As informações estão
presentes na Síntese de Indicadores Sociais 2016, divulgada pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (2)...
No mercado formal, os homens são os que têm os melhores salários na
média: R$ 2.432. Já as mulheres em empregos com carteira assinada
recebem, em média, R$ 1.873. Por outro lado, na informalidade os homens
têm um salário médio de R$ 1.345, enquanto elas ganham R$ 923 nas mesmas
condições de trabalho.
O IBGE ressaltou que “a desigualdade de rendimentos entre homens e
mulheres, segundo os grupos de anos de estudo, reduziu entre os anos de
2005 e 2015, assim como a distância entre os rendimentos dos menos
escolarizados (até 4 anos de estudo) e aqueles com 12 anos ou mais de
estudo”.
As desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho podem
ser analisadas também sob outras duas óticas: a diferenciação das
jornadas de trabalho e a ocupação de cargos de chefia ou direção.
No caso da primeira, pode-se verificar uma maior proporção de mulheres
em relação aos homens cuja jornada semanal no mercado de trabalho era de
até 39 horas (38,6%). Por outro lado, no caso da população masculina
ocupada, 19,9% tinham uma jornada semanal inferior a 40 horas.
No Brasil, o salário médio no Brasil, incluindo empregos dentro da
legalidade e a informalidade, foi de R$ 1.808 em 2015 — um incremento de
quase R$ 500 em relação aos R$ 1.372, em média, registrados em 2005.
Os trabalhadores com carteira assinada ganham, em média, quase o dobro
dos brasileiros que têm serviços informais. O salário médio foi de R$
2.195, contra R$ 1.174 dos colegas do mercado paralelo em 2015.
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