Shopping entrou na Justiça para a loja quitar dívidas de aluguel.
Marca cita 'baixo fluxo' do shopping e diz que abrirá uma nova loja em SP
Marca cita 'baixo fluxo' no JK Iguatemi e diz que abrirá uma nova loja em SP. (Foto: Reprodução/Facebook/Daslu) |
A Justiça determinou o despejo da loja da Daslu do shoppinj JK Iguatemi
por falta de pagamento de aluguel e multas contratuais. A ordem de
despejo foi determinada na segunda-feira (17) pelo juiz Rogério Marrone
de Castro Sampaio, da 27ª Vara Cível de São Paulo. Segundo o Tribunal de
Justiça de São Paulo, o mandado já foi distribuído para ser cumprida a
sentença...
Procurado pelo G1, o grupo Iguatemi informou que "não comenta relações comerciais com os lojistas".
Já a Daslu disse, em comunicado, que a saída da loja da grife do JK
Iguatemi se deve à "irredutibilidade do shopping nas negociações e baixo
fluxo do mesmo", destacando que outras lojas do shopping também estão
sendo alvo de ações de despejo.
"Em breve, a marca apresentará uma nova loja em São Paulo", informou a
Daslu. "As demais lojas seguem a todo vapor, concentrando, normalmente,
as novidades da marca para o Alto Verão 2017 e sendo palco de todos os
lançamentos da grife, tão querida pelas brasileiras", continua o
comunicado.
Outras lojas pelo país
A Daslu possui lojas em funcionamento em São Paulo (Shopping Cidade Jardim), Rio de Janeiro (Fashion Mall) e Ribeirão Preto (Iguatemi Ribeirão Preto).
"Com 59 anos de história, a Daslu está sempre em movimento, atravessou
gerações e continua no coração das clientes. As dasluzetes são exemplos
disso, prova de que a marca acompanha as tendências de moda, sempre de
forma ousada e criativa", acrescentou.
As informações disponibilizadas pela Justiça sobre o processo não citam
o valor da dívida da Daslu com o JK Iguatemi, mas informa que o valor
da ação é de R$ 2,548 milhões.
. Segundo o Tribunal de Justiça, o despejo foi determinado após
descumprimento de acordo por parte da Daslu e solicitação da execução
pelo shopping.
Modernização apaga neoclássico e cria novo prédio na antiga Daslu: veja antes e depois (Foto: Sérgio Castro/ Estadão Conteúdo/Márcio Pinho/G1) |
Referência de luxo
Antes de virar referência de luxo, a Daslu foi uma loja "caseira". A butique começou a nascer em 1958. Lucia de Albuquerque e sua sócia Lourdes Aranha atendiam as amigas em uma casa. A ideia se expandiu e a estrutura passou a ocupar um conjunto de casas na Vila Nova Conceição, na Zona Sul de São Paulo.
Com o falecimento de Lucia, sua filha, Eliana Tranchesi assumiu o negócio. Em 2005, foi inaugurada a loja da Marginal Pinheiros, tida como a “Meca dos Estilistas”.
Poucos anos depois, a butique deixou de ser assunto só no campo da moda e passou a ocupar também as páginas policiais. Eliana Tranchesi foi condenada em primeira instância por fraude em importações e falsificação de documentos, após uma investigação da Polícia Federal. Ela chegou a ficar presa logo após o julgamento, mas foi solta por meio de um habeas corpus.
Em fevereiro de 2011, os credores da Daslu aprovaram um plano de recuperação judicial que previa a venda da empresa. A butique de luxo foi vendida ao Fundo Laep.
Um ano depois, Eliana Tranchesi morreu. Ela passava por um tratamento contra câncer de pulmão desde 2006.
O prédio neoclássico e imponente erguido pela Daslu na Marginal Pinheiros, e que estava desocupado desde 2012, passou por um retrofit para ser reinaugurado como um novo espaço para escritórios e o Teatro Santander.
Fonte: G1
Antes de virar referência de luxo, a Daslu foi uma loja "caseira". A butique começou a nascer em 1958. Lucia de Albuquerque e sua sócia Lourdes Aranha atendiam as amigas em uma casa. A ideia se expandiu e a estrutura passou a ocupar um conjunto de casas na Vila Nova Conceição, na Zona Sul de São Paulo.
Com o falecimento de Lucia, sua filha, Eliana Tranchesi assumiu o negócio. Em 2005, foi inaugurada a loja da Marginal Pinheiros, tida como a “Meca dos Estilistas”.
Poucos anos depois, a butique deixou de ser assunto só no campo da moda e passou a ocupar também as páginas policiais. Eliana Tranchesi foi condenada em primeira instância por fraude em importações e falsificação de documentos, após uma investigação da Polícia Federal. Ela chegou a ficar presa logo após o julgamento, mas foi solta por meio de um habeas corpus.
Em fevereiro de 2011, os credores da Daslu aprovaram um plano de recuperação judicial que previa a venda da empresa. A butique de luxo foi vendida ao Fundo Laep.
Um ano depois, Eliana Tranchesi morreu. Ela passava por um tratamento contra câncer de pulmão desde 2006.
O prédio neoclássico e imponente erguido pela Daslu na Marginal Pinheiros, e que estava desocupado desde 2012, passou por um retrofit para ser reinaugurado como um novo espaço para escritórios e o Teatro Santander.
Prédio erguido pela Daslu na Marginal Pinheiros foi parcialmente demolido para construção de edifício comercial e teatro (Foto: Letícia Macedo |
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