NOSSA HOMENAGEM À INDEPENDÊNCIA BAHIA
Cordel de * Elton Linton O. Magalhães: Independência da Bahia.
Retorno aqui novamente
Tendo a sua companhia
Pra novamente escrever,
Numa curta alegoria,
Mais uma bonita festa
Tradicional da Bahia.
Usarei do bom cordel
Como espécie de embrulho
Pra cantar um grande fato
Motivo de nosso orgulho
Certamente estou falando
Da festa do 2 de Julho.
Diferente dos demais
Festejos do nosso Estado
Essa data representa
Pra nós um grande legado
Desse modo o 2 de Julho
Na Bahia é feriado.
Muita gente no Brasil
Acredita plenamente
Que essa nossa independência
Se deu por um acidente
Lá nas margens do Ipiranga
De modo mais que decente.
Mas não sabem que morreram
Muitos homens e mulheres,
Escravizados, caboclos,
Capitães, também alferes
Pra nos dar a liberdade
Que tu, de fato, preferes.
Pois o Sete de Setembro,
Data por demais cantada,
Não deu a nós, brasileiros,
A liberdade esperada.
Nossa terra a Portugal ‘inda estava alienada’
Lá em mil e oitocentos
No ano de vinte e três.
Luís Madeira de Melo,
Comandante português,
Continuou seus desmandos
Com furor e rigidez.
Defendendo Portugal
O Brigadeiro de Melo
Mantinha a posição
De um estado paralelo
Contra o já Imperador
Do brasão verde e amarelo.
Aos poucos foi expulsando
Os cidadãos acuados
Que encontraram no Recôncavo
Muitos outros aliados
Sedentos por liberdade:
Nossos bem-aventurados.
No Recôncavo Baiano,
A heroica Cachoeira
Se tornou a capital
Provisória da guerreira
Nação, que assim expulsou
O Brigadeiro Madeira.
Muito nome importante
Na história ficou marcado: Labatut, João das Botas, Miguel Calmon - nomeado
Adiante Marquês de Abrantes
- Deixaram um bom legado.
Também a Joana Angélica
Por morrer num cativeiro.
E a grã Maria Quitéria
Se passando por Medeiros
Se tornou Dama de Honra
Do exército Brasileiro.
Pela nossa liberdade
Até hoje festejamos
Em variadas cidades
Tudo o que aqui conquistamos
Pois a nossa independência
Foi aqui que decretamos.
No centro de Salvador
Fanfarras fazem cortejos
Da Lapinha ao Terreiro
O povo com seus gracejos
Segue durante a manhã
Se jogando nos festejos.
Da Praça Municipal
Ao Campo Grande, na tarde,
Segue o povo em seu trajeto
No meio de muito alarde
Pois o sol aqui castiga
- De tão forte chega arde.
Escolas municipais
Desfilam com suas bandas
Também se pode encontrar
Empresas com propagandas
E o moradores do Centro
Não desgrudam das varandas.
A imagem do Caboclo,
Com sua lança empunhada,
Por turistas e baianos
É a mais requisitada
Para fotos e homenagens
Por estar bem laureada.
Por ser um ato civil
Há quem sempre assimile
A política baiana
Ao nosso belo desfile
Não há homem do poder
Que nessa data vacile.
Partidos de todo o tipo
Participam dessa festa
E o grito vindo do povo
Durante o trajeto atesta
Que o político é aceito
Se não, o povo protesta.
Encerro aqui ressaltando
Que o 2 de Julho serviu
Pra mostrar a quem quiser
Que a Bahia interferiu
Em tudo nessa nação
A qual chamamos Brasil.
Tendo a sua companhia
Pra novamente escrever,
Numa curta alegoria,
Mais uma bonita festa
Tradicional da Bahia.
Usarei do bom cordel
Como espécie de embrulho
Pra cantar um grande fato
Motivo de nosso orgulho
Certamente estou falando
Da festa do 2 de Julho.
Diferente dos demais
Festejos do nosso Estado
Essa data representa
Pra nós um grande legado
Desse modo o 2 de Julho
Na Bahia é feriado.
Muita gente no Brasil
Acredita plenamente
Que essa nossa independência
Se deu por um acidente
Lá nas margens do Ipiranga
De modo mais que decente.
Mas não sabem que morreram
Muitos homens e mulheres,
Escravizados, caboclos,
Capitães, também alferes
Pra nos dar a liberdade
Que tu, de fato, preferes.
Pois o Sete de Setembro,
Data por demais cantada,
Não deu a nós, brasileiros,
A liberdade esperada.
Nossa terra a Portugal ‘inda estava alienada’
Lá em mil e oitocentos
No ano de vinte e três.
Luís Madeira de Melo,
Comandante português,
Continuou seus desmandos
Com furor e rigidez.
Defendendo Portugal
O Brigadeiro de Melo
Mantinha a posição
De um estado paralelo
Contra o já Imperador
Do brasão verde e amarelo.
Aos poucos foi expulsando
Os cidadãos acuados
Que encontraram no Recôncavo
Muitos outros aliados
Sedentos por liberdade:
Nossos bem-aventurados.
No Recôncavo Baiano,
A heroica Cachoeira
Se tornou a capital
Provisória da guerreira
Nação, que assim expulsou
O Brigadeiro Madeira.
Muito nome importante
Na história ficou marcado: Labatut, João das Botas, Miguel Calmon - nomeado
Adiante Marquês de Abrantes
- Deixaram um bom legado.
Também a Joana Angélica
Por morrer num cativeiro.
E a grã Maria Quitéria
Se passando por Medeiros
Se tornou Dama de Honra
Do exército Brasileiro.
Pela nossa liberdade
Até hoje festejamos
Em variadas cidades
Tudo o que aqui conquistamos
Pois a nossa independência
Foi aqui que decretamos.
No centro de Salvador
Fanfarras fazem cortejos
Da Lapinha ao Terreiro
O povo com seus gracejos
Segue durante a manhã
Se jogando nos festejos.
Da Praça Municipal
Ao Campo Grande, na tarde,
Segue o povo em seu trajeto
No meio de muito alarde
Pois o sol aqui castiga
- De tão forte chega arde.
Escolas municipais
Desfilam com suas bandas
Também se pode encontrar
Empresas com propagandas
E o moradores do Centro
Não desgrudam das varandas.
A imagem do Caboclo,
Com sua lança empunhada,
Por turistas e baianos
É a mais requisitada
Para fotos e homenagens
Por estar bem laureada.
Por ser um ato civil
Há quem sempre assimile
A política baiana
Ao nosso belo desfile
Não há homem do poder
Que nessa data vacile.
Partidos de todo o tipo
Participam dessa festa
E o grito vindo do povo
Durante o trajeto atesta
Que o político é aceito
Se não, o povo protesta.
Encerro aqui ressaltando
Que o 2 de Julho serviu
Pra mostrar a quem quiser
Que a Bahia interferiu
Em tudo nessa nação
A qual chamamos Brasil.
* Elton Linton O. Magalhães é mestre em Literatura e Cultura e professor da UCSal
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